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Abordagens

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Yantras

 O “yantra” se comporta como um verdadeiro instrumento de culto que visa o reconhecimento pelo homem do Deus interior. Tem como finalidade direcionar a mente a um centro de sacralidade, autocontrole e autoconhecimento.

 Os “yantras” são mandalas diagramáticas visuais do caminho que deve ser seguido pela consciência humana até o centro divino da iluminação. São construídas à semelhança da estrutura ocular do homem, onde o centro é um ponto cego da retina, rodeado de cones e nervos que obrigam a luz solar produzir linhas circulares. Disto decorre que a penetração solar no “yantra”, quer dizer, nas mandalas, equivale a uma entrada no próprio ser humano, em cujo centro encontra-se a imagem do mundo mental simbólico.

 O autor Rezende define a mandala como um sistema quaternário, ou seja, a quadratura do círculo (“quadratura circuli”), cujos conteúdos procedem da estrutura do “yantra”. Esta se fundamenta na visão do retângulo, enquanto símbolo da matéria; da dualidade representando o finito. Da mesma maneira o círculo, enquanto símbolo de unidade, representa o infinito. Para a autora, o “yantra”, de grandes proporções encontrados nos templos e o “yantra” de pequenas proporções, como os desenhos diagramáticos para auxiliar a meditação, estabelecem o contato entre o divino (o círculo) e o homem mesmo em sua polaridade (o quadrado). Portanto, o modelo básico de todo “yantra” é o círculo dentro do quadrado; em outras palavras: o divino e o infinito, dentro do finito e material. (Cf. REZENDE: 1995)

 Resumidamente, podemos afirmar que os “yantras” são mandalas; são instrumentos de culto que auxiliam a contemplação de maneira visual. São essencialmente formados pelas figuras geométricas utilizadas nos rituais religiosos. Nestes rituais, em uma analogia, pode-se afirmar que tudo aquilo que o corpo físico do homem é para a alma, o “yantra” é para a divindade. Por esta razão, admite-se de maneira simultânea um campo energético de forças espirituais. Ao observar cada “yantra” criado por meio de sua forma circular situada no espaço vazio, forma-se um campo energético que contém automaticamente a divindade protetora do indivíduo (Cf. REZENDE: 1995 p. 9-29).

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Porque trabalhar com as mandalas?

 No budismo o ritual de oferecer Mandalas é um processo extremamente complexo, repleto de ritos e significados, que traduz um ato de abnegação, gratidão e reconhecimento.

Oferecer uma Mandala é um genuíno voto de bem-querer. Trata-se de um gesto de generosidade espiritual e sentimentos nobres. É efetivamente desejar a quem se oferece o mesmo que desejamos para nós próprios, uma vez que a Mandala é uma exteriorização da nossa essência.

 

Mandalas terapêuticas/ Instrumento Psico/Religioso proporciona para o individuo que vivencia:

  • Relaxamento;

  • Ressignificação;

  • Prevenção e saúde psíquica e física;

  • Facilita o contato e o desenvolvimento potencial da personalidade, inteligência emocional, criatividade, auto-estima; atenção concentrada;

  • Proporciona um bem-estar e uma possibilidade de integração psíquica.

 

1.Porque aprender com um facilitador a Técnica do desenho da Mandala?

 O facilitador preparado para vivenciar e aplicar a técnica do desenho da mandala sentirá mais preparado para sua caminhada simbólica e no auxilio para conduzir esta técnica em atuação.

Isso significa que o individuo terá mais liberdade de buscar novos caminhos de criatividade juntamente com o acesso ao inconsciente e em suas emoções de maneira mais criativa.

Em alguns momentos serão inquietantes, enquanto outros serão numinosos. Ao fazer esta caminhada simbólica na presença de um facilitador desta técnica, você terá a compreensão necessária para processar quaisquer sentimento que apareçam, sempre dentro de um ambiente seguro e amoroso.

 

2.Quem pode se inscrever?

  • Terapeutas,

  • assistentes sociais,

  • médicos,

  • enfermeiros,

  • cuidadores,

  • curadores que deseja possibilitar um processo de integração para aqueles sobre seus cuidados,

  • Educadores interessados em ajudar seus alunos a descoberta de seus potenciais criativos e estimular a atenção concentradas,

  • Empresa cuja missão é promover recursos humanos que integrem a harmonia, prazer, respeito, competências com o seu dia a dia.

  • Indivíduos que na segunda metade de sua vida, que procura uma proposta de bem-estar com criatividade e um novo sentido em sua vida.

  • Indivíduos que esteja envolvido com o trabalho de escuta atenta em salvar vidas em prisões e programas integrados sociais, procurando um instrumento que ofereça novas opções de integrar corpo/mente/espírito em seu dia a dia e para a população carente.

  • Indivíduos que estejam motivados em aprender melhor sobre a técnica do desenho da mandala.

  • Indivíduos interessados em aderir a um movimento de contribuição social que acredite no poder da arte para a transformação pessoal, social, espiritual.

 A mandala é compreendida como imagem e motor da ascensão espiritual

 Mandala é, concomitantemente, a imagem e o motor da ascensão espiritual, que procede de uma interiorização cada vez mais elevada da vida. É ainda através de uma concentração progressiva do múltiplo no uno que o eu pode ser integrado no todo e o todo reintegrado no eu.

C. G. Jung recorre à imagem da mandala para designar uma representação simbólica da psique, cuja essência nos é desconhecida.

 Observou que essas imagens são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em profundidade. As mandalas são diagramas circulares e esféricos para a visualização durante as práticas religiosas.

 É um dos maiores símbolos da experiência humana. Ela é a passagem de um estado para outro, ou seja, do material ao espiritual. Seu centro é uma entidade; sua periferia é a perfeição. É um instrumento visual para a concentração ou meditação introvertida que conduz à realização das formas sobrenaturais que se encontram na mandala.

A mandala é pintada ou desenhada como suporte para meditação, assim como riscada no chão para os ritos de iniciação.

Chamada para educadores/Escolas

 

Tema: Construindo uma nova metodologia de trabalho com a técnica do desenho da mandala

 

 Este projeto “Construindo uma nova metodologia de trabalho com a técnica do desenho da mandala” propõe à construção de estratégias criativas para a realização de aulas criativas e inovadoras partindo de sua própria vivência com a técnica proposta para serem trabalhadas em diferentes idades nas diversas disciplinas educacionais.

 As estratégias criativas constituem-se como processos mediante os quais construiremos novos significados das coisas da vida e do que acontece no mundo ao nosso redor, ao mesmo tempo em que buscaremos melhorar ou desenvolver estruturas e habilidades cognitivo/emocionais tornando-as também mais abertas as diferenças e propostas criativas para o trabalho realizado em sala de aula. De tal modo, modificaremos nossas atitudes, valores e competências, projetando tais mudanças em nossa vida cotidiana, nas relações sociais e educacionais fazendo-nos sentir, pensar a agir com mais respeito a nós mesmos e ao outro.

 

 O trabalho criativo tem se tornado cada vez mais presente nas instituições de ensino e na sociedade de modo geral. O projeto é inovador ao oferecer um conteúdo pratico/teórico para que os profissionais desenvolvam trabalhos criativos na disciplina trabalhada.

Objetivo:

 Oferecer aos educadores a habilidade de utilizar o conceito da mandala incorporando em seu próprio conteúdo programático do ensino-aprendizagem. Em outras palavras: a exposição da aula é a própria mandala. Também pretende oferecer aos educadores a oportunidade de vivenciar o que a técnica proporciona: tranqüilidade e bem-estar diminuir o stress, propõe acesso ao mundo lúdico criativo do individuo, promove um meio de autodescoberta, possibilita um relacionamento mais equilibrado entre ego-Self, momentos de transformação emocional, de contato interior, de ordem, de centramento e de harmonia, o que implica em uma maior integração.

 

Procedimento:

 O projeto começa com a apresentação do conceito de mandala que inclui exemplos de aplicabilidade nas ciências da natureza (como geociências, biologia etc.) e da sociedade (história, artes etc.). Serão apresentados trabalhos e pesquisa cientifica realizada com a técnica do desenho da mandala.

 Os professores serão convidados a participar da experiência individualmente. Após a vivência da técnica do desenho da mandala uma reflexão sobre um possível projeto na disciplina trabalhada por eles. Este exercício propõe aos professores entusiasmarem-se nos estudos para ministrar sua própria aula sobre o tema.

 Trabalhar com mandalas é uma forma carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a concentração, momentos de integração emocional, contatos interiores de ordem e harmonia. Será realizada em uma atividade lúdica e criativa. O símbolo é um meio eficaz para que o homem possa assimilar sua realidade tanto interna, quanto externa. Os símbolos são muito importantes para o processo de estruturação do ego, bem como, para a expansão da consciência.

Atividades terapêuticas
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Vivenciando os Chakras

 

  Os chakras são centros energéticos distribuídos pelo corpo, originários das escrituras sagradas do hinduísmo – a palavra chakra significa “roda” em sânscrito e, não à toa, eles estão em constante movimento. Sua comunicação se dá por canais condutores, chamados Nadis, por onde passa nossa energia vital.

  Os princípios da yoga kundalini afirmam que energia invisível flui através de certos caminhos em seu corpo. Especialmente importante é o fluxo de energia a partir da base de sua espinha até o topo de sua cabeça. Acredita-se que ao longo desse canal central haja pontos nadais em que a energia é concentrada e transformada.

   Esses são chamados de chakras. Há sete chakras: quatro espaçados por vários centímetros pela sua espinha, um na sua garganta, um acima e entre os olhos, e um no topo da sua cabeça.

Cada chakra contém certas lições sobre a vida. Quanto mais você os domina, mais energia se torna disponível para você viver e aprender sobre outros chakras. O principal objetivo é a realização espiritual.

  Os chakras inferiores estão relacionados com sobrevivência e necessidades básicas. Os chakras superiores estão relacionados com amor, criatividade e despertar espiritual. Você não pode abrir totalmente os chakras superiores até que os chakras inferiores estejam totalmente integrados. Você pode se encontrar retornando várias vezes ao mesmo chakra até que você aprenda a sabedoria guardada ali.

  Cada chakra tem uma cor do espectro do arco-íris associada a ele: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e roxo ou lavanda. Quando você usa essas cores em sua mandala, você deve se perguntar se você está preocupado com as questões dos chakras associados a essas cores.

Trajetória on-line

  Esta é uma atividade destinada a promover o alinhamento mental, físico, emocional e espiritual através da visualização das imagens dos chakras com suas cores. As imagens projetadas deverão ser observadas fixamente por alguns segundos e ao fechar os olhos elas serão interiorizadas, podendo ser visualizadas mesmo com os olhos fechados.

Entre em contato para saber melhor como estaremos organizando e iluminando os chakras. Todo material será enviado por email.

Atividades terapeuticas
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Jornada do herói

 

“Assim como a planta gera sua flor, a psique produz seus símbolos”. (Jung, l999).

  O objetivo do trabalho é proporcionar oportunidade ao individuo que queira participar desta jornada um contato com o mundo dos símbolos. Vivenciará o grande universo que é o seu inconsciente juntamente com um instrumento psicológico e religioso que é a Mandala.

Jung identifica o herói com o poder do espírito e mostra que o objetivo da luta do herói é a conquista sobre si mesmo, sua tarefa consiste na integração do inconsciente, e sua jornada é o caminho da individuação.

  O caminho traçado nesta jornada sugere a possibilidade de sentir e experimentar através das cores e dos símbolos um modo independente da lógica. Entrar em contato com esta jornada significa entrar em contato com a historicidade da vida individual e coletiva e a interação do individuo com a natureza e meio ambiente.

  Na proposta da caminhada heroica de vivenciar simbolicamente sua história com a técnica do desenho da mandala, podemos fazer uma comparação com o que na psicologia analítica entende-se por ciclos. Você passará pelos mesmos pontos várias vezes em sua vida, como uma espiral portanto, o quanto antes conhecer essas fases, mais fácil concluirá cada uma delas e começará um novo ciclo.

  Nesta jornada do herói juntamente com as mandalas, podemos observar a importância de saber como este instrumento psicológico e religioso acrescentará em sua caminhada heroica a ser percorrida.

  A Mandala proporcionada com diversos símbolos e escolhida pelo individuo em sua jornada promove um movimento o mundo interno com: as lembranças, as vivencias, as intuições, as sensações entre outros pois, neste momento a atenção no seu mundo interno está sendo olhado e acarinhado com muita atenção.

Jung descreve a Mandala como um símbolo da totalidade psíquica e da auto realização. Aparecem mais frequentemente em situações de indecisões e perturbações.

 Enriquecedora e eficiente para a vida psíquica do individuo que a vivência.

Proporciona:

  • acesso ao mundo lúdico criativo,

  • promove um meio de autodescoberta,

  • um avivamento da capacidade criativa,

  • possibilita um relacionamento mais equilibrado entre ego-Self,

  • gera tranquilidade e bem-estar,

  • diminui o stress e a depressão,

  • acarreta momentos de transformação emocional,

  • de contato interior,

  • de ordem,

  • de centramento,

  • de harmonia, o que implica em uma maior integração. (DIBO, 2011)

  A jornada do herói permite o acesso ao inconsciente e nos auxilia consideravelmente na busca tão sonhada da individuação, que é subjetiva.

  O autoconhecimento é a jornada. Viva a sua caminhada de forma heroica.

  Segundo Campbell, esta caminhada é subjetiva e exclusivamente sua, sendo assim um conceito de jornada cíclica presente em mitos.

Trajetória on-line

Etapas a serem seguidas:

  1. Na primeira sessão terapêutica será de escolha das mandalas (84 mandalas) apresentadas pela terapeuta Dra. Monalisa Dibo.

  2. Nesta mesma sessão terapêutica será a organização e informação necessária para realização do trabalho 

  3. Todo o material será enviado por email.

  4. A jornada será de três meses e meio de muito auto conhecimento e aprendizado.

  5. Entre em contato.

Bibliografia recomendada para seu trabalho

  1. ARMSTRONG, Karen. Breve história do mito. São Paulo: Cia. das Letras, 2005.

  2. Joseph. O herói de mil faces. Tradução Adail Ubirajara Sobral. – São Paulo: Pensamento, 2007.

  3. DIBO, M. Mandala: um estudo na obra de C.G.Jung, Revista “Ultimo Andar”- caderno de Pesquisa em Ciências da Religião (versão eletrônica)-PUC-SP. São Paulo (15) 109-120 Dezembro/2006

  4. DIBO, M. Mandala: os efeitos de sua aplicação no comportamento da atenção concentrada dos adolescentes, Revista “Ultimo Andar” - caderno de Pesquisa em Ciências da Religião (versão eletrônica) -PUC-SP. São Paulo. Outubro/2007.

  5. DIBO, M. Anais 3º Congresso Brasileiro de Psicoterapia Junguiana – O fenômeno da Violência e saúde mental. EPPA- Escola Paulista de Psicologia Avançada - 5 a 8 de Novembro de 2008. Mandala: Os Efeitos de sua Aplicação do Comportamento da Atenção Concentrada p.174.

  6. DIBO, M. Instrumento religioso na educação: Técnica do desenho da Mandala

  7. DIBO, M. Arteterapia e Mandalas: uma abordagem Junguiana – 2010

  8. DIBO, M. Uso da Técnica do Desenho da Mandala no Ensino Religioso. “Orixás e Santos Católicos: sincretismo no Brasil” - 2016

  9. DIBO, M. Prabhã Mandala: Religião e Educação - 2016

  10. DIBO, M. Processo Integrativo pela Mandala - 2016

  11. DIBO, M. Manual da Técnica do desenho da Mandala. Diagnostico Simbólico – 2019

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Mandalas terapêuticas

 

Utilidade da técnica do desenho da mandala e sua prática terapêutica

  As Mandalas Terapêuticas  vão desde os desenhos impressos em uma folha para colorir até os desenhos realizados espontaneamente sem padrões determinados, são como fotografias de como expressa o nosso mundo interior. 

  A técnica do desenho da mandala permite ao individuo entrar em contato com as suas emoções e fantasias em vez de reprimi-las. Oferece também a oportunidade de agir, de forma segura, um impulso interno que represente necessidades consideradas conscientes. Funciona, sobretudo, como um espaço que contém e viabiliza a transformação das pulsões expressas.

  A experiência da técnica permite dar expressão física a uma imagem interna, criando uma situação em que duas realidades supostamente “opostas” e frequentemente dissociadas se reúnem dando origem a uma terceira. Esta reunião de opostos que fica assim disponível para ser reconduzida e investida de forma criativa. Esta técnica funciona como uma ponte para o mundo interno, como mediadora de opostos o que, no entender de autores como Jung, Neumann e Edinger conduzem a função transcendente, uma amorosa conciliação entre a consciência e o inconsciente – uma experiência espiritual. Esta função transcendente diz Neumann (2001, p.162):

“Engloba os elementos criativos na psique que podem ultrapassar uma situação de conflito não solúvel pela mente (...) através do qual a criatividade da psique inconsciente e a possibilidade da mente já não funcionam como dois sistemas opostos, dissociados um do outro, mas alcançam uma síntese. Esta síntese é frequentemente acompanhada por símbolos de uma união de opostos como, por exemplo: a água e o fogo; e imagens femininas e masculinas.”

 A técnica  é um excelente meio de autodescoberta. A projeção que os indivíduos fazem no desenho é mais profunda do que qualquer tentativa de verbalização. O cenário interno que transpõem para o desenho revelam os seus problemas, defesas, desejos e potencialidades.

Esta técnica promove mais integração de conteúdos inconscientes ao nível da consciência e a resolução de problemas. Ao favorecer uma ligação dinâmica entre o inconsciente e a consciência, esta técnica ajuda a restabelecer a totalidade psíquica do individuo, indispensável ao seu bom funcionamento.

  Estar com o mundo das imagens é estar conectado com algo maior. Diz Jung (1991, p.140): “Muitas vezes as mãos resolvem um enigma com a qual o intelecto luta em vão”.

Entre em contato para vivenciar esta técnica que proporciona: bem estar, foco e ampliação de consciência.

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© Monalisa Dibo 2022

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